domingo, 23 de janeiro de 2011

Saudade Repentina

A saudade é como chuva de verão
Numa bela manhã de sol
a escuridão toma conta da minha alegria
Mas logo passa, e se renova o meu dia.

Entretanto, esse vai e vem de temporal
me deixa doente
Uma doença que dói
Uma dor que destrói.

Sentindo falta de uma pessoa
Alguém vem me consolar
Um choro que não pensa em cessar.

Esperando o dia que irei te ver
Fico acordado pra não sonhar
Pois se sonho, meus olhos novamente se afogam em meu delirar.

3 comentários:

Táa vendo você brincando com as rimas. Quando fiz isso você disse que ficaria meio melódico e no entanto o seu ficou muito bom =D.

Abraços

Roberto Calmon

Hehe, eu só reproduzi as palavras que Vanessa me disse, mas eu percebi que faço rima sem querer mesmo, kkk, então tentei ageitar pra não rimar tanto. Se olhar bem, a rima só aparece nos dois últimos versos de cada estrofe do soneto, o que dá um efeito massa, sacou?...

Contruído muito bem. Boas analogias, boas rimas. Saudade só existe porque antes dela aparecer aconteceu algo muito bom, que ficou marcado em nossas memórias. É uma pena não podermos reviver alguns momentos de nossas vidas, mas podemos fazer coisas novas, marcantes também. Sentir saudade é inevitável, mas a dor é sim. Não precisamos sentir dor ao lembrar de algo ou alguém querido. É complicado, mas adquire-se a habilidade ao praticar.

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