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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A Dois

O que temes assim?
Precisas compreender a vida,
facilidade e dificuldade de viver,

facilidade e dificuldade de ser,
facilidade e dificuldade de amar.
Viver sonhando com alguém,
Ser real esse sonho,
e amar a fantasia de sofrer.
O amor tens suas facilidades, não
Se fosse fácil não seria talvez
duas pessoas, dois amantes, duas vidas,
não seria a dois.
Se não houvesse dificuldade bastaria um.
Mas apesar  da infelicidade,
faz feliz por amar e ser amado,
faz sorrir por estar apaixonado.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Sonho ou realidade?

Washington Costta

Será que é sonho, ou será real?
O que pode ser?
Se for um sonho não quero acordar,
Não posso te peder.
Mas se é real quando acordei,
em seus braços me encontrei.
Mas se for sonho volto a dormir,
contigo estarei.
Se for real perco logo o sono
não quero saber,
pra ter a certeza de que com você
eu vou viver.
Em meus braços sentir teu corpo,
Em minha boca sentir teu gosto.
Sendo sonho ou real, quero você.
Todos os dias despertar,
de um sonho bom que aconteceu,
e perceber a realidade,
tenho você...

sábado, 9 de outubro de 2010

Não há mais o que esperar


Não há mais o que esperar
Washington Costta


Tenho conhecimento de muito
Mas não sei pra que me serve isto,
Se não o uso para o bem
Ou não uso para nada.
Vivo neste mundo de covardia,
Numa sociedade sandia,
Uma vida sem rumo,
Um dia com medo de estar cercado
Cercado de pessoas que querem
Dizer o que devo fazer.
Sou ser humano,
Penso concentrado,
Repenso acordado,
Entendo o recado,
O mundo já está acabado,
Não há mais o que esperar.

domingo, 3 de outubro de 2010

Minha vida vale de nada


Por que acordo com os cantos dos passarinhos,
Enquanto muitos amanhecem ao som de balas perdidas?
Por que passo o dia sentado,
Se existem muitos correndo sem saber por quê?
Será que sou melhor que eles?
Então devo fazer algo que não fazem!
Por que me alimento do melhor,
Enquanto milhares de mães passam o dia
à procura de comida para seus filhos?
Se nada que faço me dá o que tenho.
Todos guerreiam pela justiça,
Eles anseiam por alimento,
Imploram por moradia,
E eu, e muitos outros como eu,
Nada fazemos para ajudar.
Será que sou melhor que eles?
Então devo fazer algo que não fazem!
Na verdade, nada faço,
Sou como um aleijado que na cama vive a repousar,
Reclamo de tudo que de não bom possa vir a me acontecer,
Enquanto eles estão a mendigar.
Será que sou melhor que eles?
Na verdade, nada sou,
Sou um energúmeno que nada faz,
Sou só mais um na multidão de seres briosos neste mundo.
Não devo ter o que tenho se sou tudo isso,
Mas devo dar-lhe aos que lutam e não podem obter uma vida digna,
Devo renunciar essa vida de soberba que me isola do mundo
Preciso me fazer feliz como eles
Que mesmo com tanta dor e sofrimento,
O coração ainda bate de regozijo.
Então, não sou melhor que eles,
Não sou melhor que ninguém,
Tudo que sou é pó,
Minha vida vale de nada.

Terra pra que te quero.


Sou digno de ter a Terra que me abriga?
O que faço em troca para ela?
O que dou é: garrafas, sacos, lixos, gases
Que só a fazem destruir.
Terra que me dá de tudo que preciso pra viver
E eu mesmo arruíno-a
Impeço que ela me dê o que me agrada
E ainda assim ela me sustenta com sua hipérbole grandeza.
Sou digno de ter o ar que respiro?ou os alimentos que me cevam?
Se o que dou às árvores que limpam esse ar
São somente serras elétricas,
Uso e abuso delas para fazer lápis e papel
Que só me servem pra rabiscar
E mesmo assim, ela me dá a maçã que como no café da manhã
Mesmo eu a ignorando, a exterminado
Ainda me dá nos dias de sol escaldante,
Uma sombra pra me refrescar.
Será que amarei mesmo os meus filhos?
Se o que deixo a eles é nada.
Será que amarei mesmo os meus netos?
Se o que deixo a eles é nada.
De que também adianta deixar o bom
Se não ensino o bom deixar.

Triste, sozinho e calado

Andava eu, triste, sozinho e calado
Quando uma bela moça passou
Olhei atentamente aos seus olhos
Andava eu, triste, sozinho e calado
Quando lindo olhos avistei
Maravilhoso odor inalei
Meu coração palpitou com fervor
Que quase me saía pela boca
Foi verborragia, imobilização
Me faltara coragem para o simples ato
Aproximar-me da magnífica obra de Deus
Um certo medo batia a cada pulso meu
Como sangue que corre nas veias
De repente me alegrei
Falei com a dama que domou meu coração
Pedindo a ela compaixão
Acreditei que seria respondido um sim
Me enganei e recebi um não
Um doce e suave não
Andava eu, triste, sozinho e calado
E de mim se aproximou
Um belo ser resplandecente
Hoje falo verdadeiramente
Com minha eterna amada
Que a alegria que agora vivo
É por não estar triste, calado e sozinho.